segunda-feira, 31 de agosto de 2020

O TSE revolucionário

TSE, VERGONHA NACIONAL: O Brasil está dominado pela corrupção, com a  conivência de autoridades e instituições. – BLOG CHIQUINHO POLITIZADOR 

No dia 25 de agosto o TSE decidiu que a partir das eleições de 2022, os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), bem como o tempo de televisão e rádio da propaganda eleitoral gratuita deverão ser distribuídos de forma proporcional entre as candidaturas de brancos e negros.

Que resultado podemos esperar dessa nova intervenção do Estado sobre a sociedade? Podemos aqui fazer um exercício analisando a lei de 1997 que obrigou os partidos reservarem, no mínimo, 30% de mulheres em suas chapas.

Nas eleições de 1994, três anos antes dessa obrigação, 3 mulheres foram eleitas entre os 70 deputados federais por São Paulo. Nas últimas eleições, em 2018, tivemos 11 mulheres eleitas! A representatividade das mulheres entre os deputados de São Paulo passou de 4,3% para 15,7% do total dos deputados do Estado de São Paulo. Isso parece muito, mas fica a questão: esse aumento foi resultado da obrigação imposta pela lei ou foi o resultado natural da evolução da participação da mulher em todos os setores da sociedade, inclusive, na política, após 24 anos?

O Estado mais uma vez age de forma intervencionista, com visão progressista, querendo modelar a vida das pessoas e da sociedade e abre precedentes para que todas as raças solicitem os seus direitos como se o direito de uma raça estivesse acima do dever de ser brasileiro.

De acordo com o IBGE, no Brasil as pessoas se declaram da seguinte forma: 42,7% brancos, 9,4% pretos, 46,8% pardos e 1,1% de amarelos e indígenas.

O PT do Rio de Janeiro, partido da deputada federal Benedita da Silva, autora do pedido apreciado e aprovado pelo TSE, lançou em 2018, 25 candidatos à Câmara. Em uma hipótese remota, porém, possível, se esse partido lançar 20 japoneses, de cor amarelo e 5 negros, os brancos teriam direito a reclamar?

A insistência em querer fazer justiça em canetadas sempre traz resultados negativos em médio e longo prazo.

O Brasil tem pessoas racistas, mas não é um país racista!

O TSE e o seu presidente, Luís Roberto Barroso, tenta agora causar mais uma divisão ideológica no país.


As mentiras das pesquisas eleitorais

 Pesquisas eleitorais – Eleições 2020 — Tribunal Regional Eleitoral de  Sergipe

Pretendo lançar em 2022 o meu livro sobre política, políticos e eleições. Nele faço um apanhado de todas as formas que empresas e consultores criaram para enganar o político antes, durante e depois das eleições.

Contando casos reais, dedicarei um ou mais capítulos às pesquisas eleitorais, algo que sempre gera muita discussão e desconfiança.

Isso ocorre, porque os políticos, a imprensa e por consequência, a sociedade acreditam de forma totalmente equivocada que as pesquisas eleitorais são fontes premonitórias do resultado de uma eleição.

Durante uma eleição, as pesquisas são apenas e tão somente a melhor ferramenta de planejamento eleitoral. Para deixar claro, costumo fazer uma analogia: pesquisas não são bolas de cristal para preverem o futuro. Elas funcionam como o aplicativo Waze que indica o melhor caminho, aponta os obstáculos e despretensiosamente, informa o possível horário da chegada em seu destino. Não é premonição, pois chegar nesse horário, dependerá de você e das circunstâncias futuras.

Aproveitando dessa situação, alguns institutos se vendem como aqueles que foram capazes de acertar o resultado de uma eleição! Para o Instituto IBESPE isso é uma ofensa!

Outro detalhe é que alguns institutos se prezam, a pedido do cliente, a registrar e divulgar pesquisas fraudulentas, colocando o resultado que o cliente pede, para ver se aquilo poderia mexer com a cabeça do eleitor, de aliados e opositores.

É provado cientificamente que as pesquisas são incapazes de mudar a opinião das pessoas. Isso ocorre porque cerca de 93% das pessoas não sabem que houve pesquisa em sua cidade. 6% sabem, mas não conseguem dizer exatamente o resultado delas e menos de 1% sabem que houve pesquisa na cidade e sabem repetir o resultado. Porém, esse pequeno grupo é formado por pessoas com opinião e ideologia já formada e elas só acreditam no resultado das pesquisas se elas estiverem de acordo com o seu desejo.

O IBESPE desde a sua fundação tem como norma não divulgar resultado de pesquisas eleitorais, pois se acreditamos que elas são para planejamento interno de uma campanha, porque iríamos divulgar para os concorrentes?

Por isso, se você deseja ser meu amigo e cliente do IBESPE, jamais tente pedir para fraudarmos o resultado de um estudo!


sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Todos contra o Conservadorismo

 Os tipos de conservadorismo no Brasil monárquico, segundo ...

Após o aparecimento das redes sociais pudemos assistir ao crescimento do Conservadorismo no Brasil e no mundo.

Mas afinal, o que é ser conservador? Ser conservador é confiar no indivíduo e desconfiar dos governantes. É ter fé religiosa e duvidar de mártires. É confiar na tradição e não aceitar revoluções. Ser conservador é ser patriota e ter instinto de proteção e preservação da vida e da família e, por confiar mais nos Homens do que nos Governos, o conservador, por si só, defende um Estado mínimo.

Por tudo isso, classificar o conservadorismo como uma doutrina, uma ideologia é inapropriado.

A população brasileira é de maioria conservadora e há muitos anos buscava por um Presidente da República que se encaixasse nesses predicados. Bolsonaro foi eleito com essa agenda conservadora e após quase 2 anos de mandato, conseguiu apenas fazer discursos conservadores, pois as mudanças necessárias e que os eleitores desejavam e ainda desejam não prosperaram.

Isso acontece porque nos últimos 50 anos, a ocupação de espaços no poder público por pessoas com ideologias estatista, transformaram a cadeira da presidência da república em algo figurativo.

Na semana passada, o Ministro do STF Alexandre de Moraes, deixou ainda mais claro como pensam os verdadeiros “donos do poder”, disse o Ministro: “O STF deve afastar todas as tiranias, até a tirania da maioria”. O que Moraes quis dizer é que se um presidente, eleito através do voto direto, quiser fazer a vontade da maioria da população e o STF não concordar, ele deve intervir. 

Se engana quem acredita que defender o conservadorismo significa defender a pessoa de Jair Bolsonaro ou um golpe militar, e por isso mesmo, vemos cada vez aumentar o tom de movimentos conservadores contra a aproximação de Bolsonaro ao estamento burocrático e contra o positivismo dos militares.

A população não aceita mais a forma que é tratada pelos políticos e pelos “donos do poder” e está cada vez mais revoltada com a atual situação do país e os reflexos da pandemia na economia serão profundos após o fim do benefício de 600 reais e a história mostra que a população sem pão perde a razão.


segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Mais Brasil, menos Brasília

 Menos Brasília e mais Brasil está cada vez mais difícil - Anasps

A descentralização das decisões sobre questões sociais e políticas, aumenta o sentimento cívico da população e faz parte do sucesso das grandes nações. Esse sistema tem nome: princípio de subsidiariedade.

Nos EUA, por exemplo, as leis emergem das cidades, após amplas discussões nas câmaras municipais e são automaticamente assumidas pelo Estado quando mais de 50% das cidades do mesmo Estado adotarem essa nova lei.  Por sua vez, o Governo Federal proclamará essa mesma lei, após mais de 50% dos Estados do país adotarem essa nova lei. Tudo isso não quer dizer que uma lei deve ser obrigatoriamente assumida por uma cidade, pois ela tem autonomia para decidir se deseja ou não essa lei para sua comunidade.

Esse mecanismo dá a possibilidade das cidades avaliarem de forma real e parcimoniosa os erros e acertos de uma nova lei antes de adotá-la e, mesmo com todo esse cuidado, o ser humano na sua pressa revolucionária, acaba tomando decisões precipitadas.

Um bom exemplo disso está acontecendo no Estado da California (EUA). Após a aprovação da produção e consumo da maconha por motivos recreativos a demanda aumentou exponencialmente e a oferta legal do produto, sendo obrigada a cumprir todas as regulamentações (embalagem, especificações técnicas, cuidados sanitários, etc.) teve seu custo final inflacionado, abrindo as portas para a venda da maconha ilegal por parte de traficantes, resultado em violência, assassinatos, etc.

Se com todos os cuidados do princípio de subsidiariedade ainda ocorrem erros, imaginem no Brasil, onde infelizmente, iluminados dos 3 poderes de Brasília, se acham capazes de decidirem o destino dos mais de 5 mil municípios sem sair de seus gabinetes, sem conhecer a realidade do povo brasileiro.

Bolsonaro em sua campanha prometeu “mais Brasil e menos Brasília” pregando a descentralização dos recursos para acabar com as demandas dentro de ministérios.

A CNM (Confederação Nacional dos Municípios) vive em batalha para fazer com que os municípios tenham mais recursos, porém, ambos desconhecem um preceito simples: Na política dinheiro não gera poder, mas poder gera dinheiro!


segunda-feira, 3 de agosto de 2020

A Política e a Justiça

Notícias STF :: STF - Supremo Tribunal Federal


Nos últimos anos o STF, de forma inconstitucional, vem ocupando o espaço dos poderes executivo e legislativo, criando ou reformando leis, com o objetivo claro de afrontar as decisões do Executivo.
Chama a atenção não só a excentricidade, mas a ilegalidade das decisões tomadas pela corte, principalmente quando se trata do avanço sobre direitos fundamentais, tais como o direito à liberdade de expressão.
A decisão de Alexandre de Moraes mandar bloquear contas em redes sociais de conservadores, dentro e fora do Brasil, é simplesmente um absurdo. É como se a Suprema Corte americana, após ter sido criticada por uma emissora de TV brasileira, enviasse uma ordem de fechamento dessa empresa. Se isso não fosse o bastante, surge a ideia dentro do STF de culpar as plataformas pelo o que seus usuários dizem. Seria como se uma empresa de telefonia fosse multada por traficantes venderem drogas usando a sua conexão. Tudo soa como surreal!
Se isso não fosse o bastante, vem à público a revelação, com provas, de ex-funcionários do Facebook e do Google de que o STF e as plataformas estão em conluio para censurar perfis conservadores, no Brasil e no mundo, em outras palavras, STF e plataformas têm o mesmo desejo: calar quem não pensa de maneira progressista!
Deputados e Senadores do Brasil ficam inertes deixando claro o medo de buscar por justiça contra todas essas injustiças do STF. Essa covardia tem nome: rabo preso!
Mais vergonhoso ainda é o posicionamento da imprensa que assiste calada ou comemorando essas ilegalidades e perseguições, afinal as vítimas do leviatã, são em sua maioria apoiadores do atual Presidente da República.
A jornalista da Folha de SP, Mariliz Pereira Jorge, comemorou a fuga do ex-ministro Abraham Weintreub e do jornalista Allan dos Santos e, ainda pediu para que Bolsonaro e sua família tivessem o mesmo destino, para assim, o Brasil “ficar melhor”! Mariliz sabe que os dois personagens que fugiram do país não cometeram crimes e estão sendo perseguidos. Não pela ditadura do Governo de Bolsonaro, mas pelos outros poderes, principalmente o judiciário.
A jornalista, se estudasse e tivesse como prioridade o dever de justiça, saberia que alemães e italianos vieram para o Brasil fugindo de regimes ditatoriais e que aqueles que lá ficaram, aplaudindo o regime, morreram ou sofreram com ele.
A imprensa deve ter consciência de que apenas no primeiro mandato, Jair Bolsonaro nomeará 2 novos ministros do STF para ocupar as vagas de Celso de Mello e Marco Aurélio Mello. E, caso ele seja reeleito, terá a oportunidade de nomear mais 2 membros da corte para ocupar os lugares de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, em outros termos, caso não ocorra nenhum afastamento, por motivos de saúde, impeachment ou por motivos pessoais, em 2.027, o STF terá um novo perfil ideológico, trabalhando com as mesmas leis absurdas criadas por esse STF.
O ódio da imprensa brasileira pela pessoa de Jair Bolsonaro a cegou e faz com que ela não perceba que daqui 10 anos, não existira youtubers infantilizados para falar e fazer o que ela não tem coragem de realizar, mas que poderá existir um Estado opressor e vingativo em suas costas.
Quando a Justiça faz Política, a Política deve fazer Justiça! E quando o Estado é injusto e opressor, em algum momento, a sua população se levanta de forma violenta!