Nas últimas semanas a discussão sobre
o desmatamento da Amazônia vem tomando conta da pauta de políticos de todos os
espectros e ideologias.
As notícias na imprensa nacional e
internacional e os recados de políticos e celebridades de todo o mundo indicam que
a situação é catastrófica e que o Governo Jair Bolsonaro é irresponsável e incapaz
de administrar o chamado “pulmão do mundo”.
Porém, para acusarmos o atual Governo
precisamos de números oficiais e para isso, tomei o cuidado de buscar
informações no INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais:
Nos 96 meses que Fernando Henrique
Cardoso governou o país foram desmatados 153 mil km², ou seja, uma média de 1,6
km² por mês. No governo Lula foram desmatados em média 1,3 km² por mês. Dilma
Rousseff governou o país por 68 meses e nesse período foram desmatados em média
0,5 km² por mês.
Apesar do aumento de 80% de queimadas
em 2019, nos 8 meses do Governo de Jair Bolsonaro foram desmatados 2,9 km², ou
seja, média de 0,36 km² por mês. Até o final do ano, certamente haverá aumento,
mas, conforme previsões matemáticas, ficará próximo aos números de Dilma.
Notamos, portanto, que a cada governo,
o Brasil vem reduzindo o desmatamento da Amazônia, porém a cada ano que passa
temos mais área desmatada e é aí que mora o maior desafio!
Precisamos prestar atenção, pois a
bandeira do meio ambiente é defendida de forma profissional por grupos
políticos e ONGs que recebem fortunas de fundações e empresas com interesses
desonestos. Quando se envolve dinheiro, ninguém é santo!
Patrick Moore, um dos fundadores do
Greenpeace, se afastou da ONG e denunciou:
“O medo (do aquecimento global) tem
sido usado ao longo da história para ganhar o controle das mentes e das
carteiras das pessoas”. Resumindo: a defesa do meio ambiente virou política e
negócio!
Eu fico “emocionado” quando vejo
Macron, Merckel e o mundo dando aulas de preservação ambiental! Marcando
reunião do G7 no Balneário de Biarritz para discutir a Amazônia. Que exemplos
esses países têm para dar ao Brasil e ao nosso povo?
43% do território da União Europeia é coberto
por florestas nativas ou replantadas, na Alemanha 33%, na França 29% e no
Brasil 58%.
Quando Macron fala em “pulmão do mundo”
demonstra total desconhecimento de que o verdadeiro “pulmão” são os oceanos,
esse sim maltratado pelo acúmulo de lixo e esgotamento sanitário. No Brasil
estamos acabando com nossos mares com a falta de esgotamento sanitário para
mais da metade da população!
Precisa ficar muito claro para o mundo,
para os políticos, imprensa e população que não gosta de Jair Bolsonaro que a
defesa do Meio Ambiente não tem lado, não tem bandeira, não tem ideologia.
Todos sabemos que precisamos de árvores para ajudar a oxigenar o mundo, todos
sabemos que precisamos de água potável para sobreviver.
Por outro lado, novamente faltou
capacidade estratégica do Presidente Jair Bolsonaro que insiste na tática da
força à tática do diálogo.