segunda-feira, 28 de outubro de 2019

2020 será as eleições das Redes Sociais?

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As últimas eleições, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, foram marcadas pela grande participação das redes sociais.
Uma eleição é definida pela conjunção de vários fatores e por isso, decretar que as redes sociais foram as responsáveis pela vitória ou derrota dos políticos não é correto.
Muitas empresas especializadas em marketing digital surgiram no mercado buscando profissionalizar ainda mais essa ferramenta e hoje em dia, todos os políticos e pretendentes estão nas redes sociais propagando sua imagem e suas ideais.
Com tanta oferta de imagens e opiniões de políticos nas redes sociais, precisamos entender qual é afinal o tamanho do interesse dos eleitores no assunto política dentro das redes?
Para entender essa questão, o conceituado instituto de pesquisas americano Civic Science, entrevistou 1.600 americanos adultos e o resultado é impactante: 73% dos americanos gostariam que o Facebook banisse todas as propagandas eleitorais.
Isso mesmo! 7 em cada 10 americanos querem que a maior rede social do mundo retire todas as propagandas políticas da plataforma!
Por outro lado, apenas 7% dos americanos adultos têm interesse em publicações políticas no Facebook.
O que motiva essa rejeição dos americanos pelo tema política nas redes sociais é o mesmo que vem motivando as pessoas a evitarem esse assunto pessoalmente. Há um cansaço muito grande das discussões polarizadas e sem inteligência que o mundo passa hoje.
No Brasil notamos essa mesma tendência! As pesquisas aqui do Instituto IBESPE vêm detectando que as pessoas cada vez mais se mostram cansadas das discussões políticas na vida privada e principalmente nas redes sociais, um local onde as pessoas esperam passar minutos ou horas de descontração.
Além da falta de interesse no assunto política nas redes sociais, há também a baixa confiança nas informações contidas nelas.
A estridência de grupos organizados traz a falsa impressão ao político de que todo mundo está falando sobre o assunto, o que percebemos através de pesquisas que isso é engano total.
Certamente, elas ainda terão impacto eleitoral para alguns candidatos, mas apostar todas as fichas nelas será um erro crasso e sem volta.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Bolsonaro e as candidaturas avulsas

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Após o imbróglio envolvendo o Presidente Bolsonaro e o seu partido o PSL, voltou à tona o tema Candidaturas Independentes ou Avulsas.
A relação entre o Presidente e seu partido, expõe o que há de pior na democracia claudicante do Brasil que é o protagonismo das pessoas sobre as associações, o farto dinheiro dos partidos políticos e a ausência de ideologia nos partidos.
A grande maioria dos eleitores brasileiros votam nas pessoas! Para exemplificar minha afirmação cito os dados de pesquisas que fizemos no sábado, dia 01 de outubro de 2016, ou seja, um dia antes do 1º turno das últimas eleições municipais.
Quando perguntamos em que partido o eleitor pretendia votar para Prefeito, a média de todos os estudos realizados, não passava de 20%.
Ao perguntar em qual número o eleitor pretendia votar para Prefeito, a média subia para pouco mais de 40%.
Porém, ao perguntar em quem, em qual pessoa, em qual nome, o eleitor pretendia votar para Prefeito, 100% dos eleitores se posicionavam.
Percebemos, portanto, que mesmo um dia antes de um pleito eleitoral, os partidos e seus números têm relevância muito menor que a pessoa dos candidatos.
Outro dado de nossas pesquisas que demonstram a baixíssima representatividade partidária, se comprova quando tentamos entender os partidos preferidos e rejeitados pelos eleitores.
70% dos eleitores dizem não ter NENHUM partido como preferido e 60% dos eleitores rejeitam TODOS os partidos.
Por esses dados entendemos que Bolsonaro foi e é maior do que o seu atual partido o PSL, porém, os deputados eleitos pela onda bolsonarista do número 17, enviaram uma montanha de 500 milhões de reais para esse partido até então desconhecido o transformando em grande, pois na política, como na vida, manda quem tem o dinheiro.
Para tentar mudar esse atual cenário, alguns políticos, imprensa e redes sociais começam a defender as candidaturas avulsas, sem filiação partidária.
O Ministro do STF Luis Roberto Barroso, que tem tendência de tomar decisões que agradam as militâncias e a imprensa, convocou uma audiência pública para discutir esse tema.
Os argumentos a favor e contra as candidaturas avulsas são ricos e na minha opinião, essa matéria pode passar para agradar a ignorância estridente da maioria. Foi assim com o fim do financiamento privado das campanhas, que hoje colhemos seus frutos podres.
Na minha opinião, a discussão deveria girar em torno da redução dos poderes dos dirigentes partidários, prestações de contas mais transparentes, o fim da eternização dos diretórios provisórios e o fim do financiamento público dos partidos e das campanhas.
Bolsonaro é maior do que o PSL, mas não é maior do que o Brasil!
Não é porque temos uma discussão pontual, que criaremos mais um monstro para atormentar o nosso sono.
Parafraseando Ulisses Guimarães: Matar um dinossauro é fácil, difícil é remover os seus destroços.

Teremos uma 3ª Guerra Mundial?


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Apesar da redução da pobreza e da melhora da qualidade de vida, em geral, dos habitantes do planeta terra, notamos focos de insatisfações com as políticas adotadas em vários países.

Na América Latina vemos manifestações violentas no Chile, Equador, Peru e em menor grau no Brasil e na Argentina.
Algumas pessoas acusam o envolvimento subversivo de Cuba e Venezuela a partir do financiamento da Rússia para que grupos de esquerda tentem desestabilizar esses países.
Porém, podemos assistir movimentos semelhantes em países da Europa e da Ásia.
As semelhanças com os anos 30, pré Segunda Guerra Mundial, começam a preocupar especialistas do mundo todo e merecem muita atenção!
Seguindo essa tendência, o Laboratório Social And Global Security da conceituada Universidade de Princeton nos Estados Unidos, lançou há alguns dias um estudo chamado Plano A que consiste em simulações em vídeo de uma possível 3ª Guerra Mundial. Um conflito pautado nas forças nucleares dos EUA e Rússia.
Essa guerra impactaria diretamente os territórios dos dois principais protagonistas, EUA e Rússia, além de toda a Europa chegando a quase 100 milhões de vítimas no hemisfério norte.
Cientista políticos americanos e russos vêm indicando essa possibilidade para no máximo 5 anos, ou seja, para esses teóricos, até o ano de 2024, o mundo passaria por uma nova grande guerra.
Essa guerra seria estimulada pelo fim da dependência do mercado financeiro mundial pela moeda americana, o dólar, já que o petróleo já está sendo comercializado em outras moedas, restando apenas a Arábia Saudita, grande aliada americana, além do aprofundamento da crise no Oriente Médio e outros conflitos pontuais como China com Hong Kong.
Esotéricos acreditam nessa possibilidade usando como fonte de apoio as Pedras Guias da Geórgia e seu primeiro destaque: “Manter a humanidade abaixo de 500 milhões de pessoas em perpétuo equilíbrio com a natureza”, ou seja, alguns teóricos das grandes nações começam a entender a necessidade de redução do tamanho da população mundial, hoje próxima de 8 bilhões de habitantes.
A simulação e outros estudos mostram o Brasil intacto, porém, os mesmos defensores do caos, enxergam que essa tentativa de democratização da Amazônia com as outras nações, também faz parte dos objetivos dessa possível guerra.
Enfim, em um mundo cada vez mais polarizado e mau, devemos ter fé no aparecimento de políticos e seres humanos menos belicosos.
Não sabemos quem tem real interesse no caos e nem o porquê, mas podemos perceber que algo está errado na temperatura política mundial e deve ser corrigido urgentemente.
Eu como cientista político indicaria a todos os amigos e ouvintes já em 2020 fazerem o seu dever de casa buscando por candidatos em sua cidade que gostem de pessoas. Afinal, os governos são formados por pessoas, os eleitores são pessoas e se o político não entende e não gosta de pessoas, não deverá ter o voto de confiança da população.
Se temos um risco cada vez maior de uma guerra mundial, vamos fazer com que reine a paz em nossa cidade.