Nos últimos anos o STF, de forma
inconstitucional, vem ocupando o espaço dos poderes executivo e legislativo,
criando ou reformando leis, com o objetivo claro de afrontar as decisões do Executivo.
Chama a atenção não só a
excentricidade, mas a ilegalidade das decisões tomadas pela corte,
principalmente quando se trata do avanço sobre direitos fundamentais, tais como
o direito à liberdade de expressão.
A decisão de Alexandre de Moraes
mandar bloquear contas em redes sociais de conservadores, dentro e fora do
Brasil, é simplesmente um absurdo. É como se a Suprema Corte americana, após
ter sido criticada por uma emissora de TV brasileira, enviasse uma ordem de
fechamento dessa empresa. Se isso não fosse o bastante, surge a ideia dentro do
STF de culpar as plataformas pelo o que seus usuários dizem. Seria como se uma
empresa de telefonia fosse multada por traficantes venderem drogas usando a sua
conexão. Tudo soa como surreal!
Se isso não fosse o bastante, vem
à público a revelação, com provas, de ex-funcionários do Facebook e do Google
de que o STF e as plataformas estão em conluio para censurar perfis
conservadores, no Brasil e no mundo, em outras palavras, STF e plataformas têm
o mesmo desejo: calar quem não pensa de maneira progressista!
Deputados e Senadores do Brasil
ficam inertes deixando claro o medo de buscar por justiça contra todas essas
injustiças do STF. Essa covardia tem nome: rabo preso!
Mais vergonhoso ainda é o
posicionamento da imprensa que assiste calada ou comemorando essas ilegalidades
e perseguições, afinal as vítimas do leviatã, são em sua maioria apoiadores do
atual Presidente da República.
A jornalista da Folha de SP,
Mariliz Pereira Jorge, comemorou a fuga do ex-ministro Abraham Weintreub e do
jornalista Allan dos Santos e, ainda pediu para que Bolsonaro e sua família
tivessem o mesmo destino, para assim, o Brasil “ficar melhor”! Mariliz sabe que
os dois personagens que fugiram do país não cometeram crimes e estão sendo
perseguidos. Não pela ditadura do Governo de Bolsonaro, mas pelos outros
poderes, principalmente o judiciário.
A jornalista, se estudasse e tivesse
como prioridade o dever de justiça, saberia que alemães e italianos vieram para
o Brasil fugindo de regimes ditatoriais e que aqueles que lá ficaram,
aplaudindo o regime, morreram ou sofreram com ele.
A imprensa deve ter consciência
de que apenas no primeiro mandato, Jair Bolsonaro nomeará 2 novos ministros do
STF para ocupar as vagas de Celso de Mello e Marco Aurélio Mello. E, caso ele
seja reeleito, terá a oportunidade de nomear mais 2 membros da corte para
ocupar os lugares de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, em outros termos, caso
não ocorra nenhum afastamento, por motivos de saúde, impeachment ou por motivos
pessoais, em 2.027, o STF terá um novo perfil ideológico, trabalhando com as
mesmas leis absurdas criadas por esse STF.
O ódio da imprensa brasileira pela
pessoa de Jair Bolsonaro a cegou e faz com que ela não perceba que daqui 10
anos, não existira youtubers infantilizados para falar e fazer o que ela não
tem coragem de realizar, mas que poderá existir um Estado opressor e vingativo
em suas costas.
Quando a Justiça faz Política, a
Política deve fazer Justiça! E quando o Estado é injusto e opressor, em algum
momento, a sua população se levanta de forma violenta!
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