Após o aparecimento das redes
sociais pudemos assistir ao crescimento do Conservadorismo no Brasil e no
mundo.
Mas afinal, o que é ser
conservador? Ser conservador é confiar no indivíduo e desconfiar dos
governantes. É ter fé religiosa e duvidar de mártires. É confiar na tradição e
não aceitar revoluções. Ser conservador é ser patriota e ter instinto de
proteção e preservação da vida e da família e, por confiar mais nos Homens do
que nos Governos, o conservador, por si só, defende um Estado mínimo.
Por tudo isso, classificar o
conservadorismo como uma doutrina, uma ideologia é inapropriado.
A população brasileira é de
maioria conservadora e há muitos anos buscava por um Presidente da República
que se encaixasse nesses predicados. Bolsonaro foi eleito com essa agenda
conservadora e após quase 2 anos de mandato, conseguiu apenas fazer discursos
conservadores, pois as mudanças necessárias e que os eleitores desejavam e
ainda desejam não prosperaram.
Isso acontece porque nos últimos
50 anos, a ocupação de espaços no poder público por pessoas com ideologias estatista,
transformaram a cadeira da presidência da república em algo figurativo.
Na semana passada, o Ministro do
STF Alexandre de Moraes, deixou ainda mais claro como pensam os verdadeiros
“donos do poder”, disse o Ministro: “O STF deve afastar todas as tiranias, até
a tirania da maioria”. O que Moraes quis dizer é que se um presidente, eleito
através do voto direto, quiser fazer a vontade da maioria da população e o STF
não concordar, ele deve intervir.
Se engana quem acredita que
defender o conservadorismo significa defender a pessoa de Jair Bolsonaro ou um
golpe militar, e por isso mesmo, vemos cada vez aumentar o tom de movimentos
conservadores contra a aproximação de Bolsonaro ao estamento burocrático e
contra o positivismo dos militares.
A população não aceita mais a
forma que é tratada pelos políticos e pelos “donos do poder” e está cada vez
mais revoltada com a atual situação do país e os reflexos da pandemia na
economia serão profundos após o fim do benefício de 600 reais e a história
mostra que a população sem pão perde a razão.
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