Nesse processo de polarização em
que vive o Brasil atualmente, uma frase vem cada vez mais sendo falada pelas
pessoas: “Os Bolsonaristas estão iguais ou piores do que os Petistas!”
Essa frase tenta expressar o
sentimento de que os apoiadores de Bolsonaro se tornaram tão ou mais fanáticos
do que os apoiadores do PT, sendo muito críticos com aqueles que se colocam
contra Jair Bolsonaro e condescendentes com os erros ou exageros do Presidente.
As esquerdas sempre tiveram
capacidade invejável de mobilização no Brasil e no mundo, porém, após as
manifestações de 2013 aqui em nosso país, as ruas foram perdendo o tom vermelho
e foram ganhando os tons verde e amarelo e essa tendência parece não mudar tão
cedo.
Os partidos de esquerda,
juntamente com os sindicatos e outras organizações sempre apoiaram
financeiramente e operacionalmente as manifestações em prol de seus objetivos
de forma aberta. Universitários, funcionários públicos, intelectuais e artistas
somavam-se às pessoas mais simples dando maior volume às ruas e, a distribuição
de lanches para alguns desses manifestantes, acabou resultando na alcunha de
“Mortadelas”.
Com a saída do PT do governo e a
redução de recursos para os sindicatos, a capacidade de mobilização das
esquerdas parece ter sido completamente anulada.
Já os apoiadores de Bolsonaro têm
perfil completamente diferente, misturando militares, policiais militares,
evangélicos, movimentos conservadores, empresários e brasileiros comuns que são
em sua maioria conservadores nos costumes e que possuem capacidade financeira, operacional
ou intelectual para promover ou participar de manifestações.
As redes sociais foram tomadas
por essas pessoas e movimentos que se mostram muito organizadas e não se furtam
em partir para cima daqueles que de alguma forma possam prejudicar o Presidente
e seu governo.
Os apoiadores de Bolsonaro,
apelidados de “Bolsominios”, defendem seu líder, pois não visualizam nenhum
tipo de desvio ético grave na condução de seu governo e a falta de outros nomes
com imagem ilibada e patriotismo, faz com que ele, continue resiliente a todos
os problemas que aparecem em seu caminho.
Todos temiam que a prisão de Lula
pudesse ser o estopim de uma nova revolução no Brasil, o que não aconteceu.
Afinal, o seu exército perdeu a tal capacidade financeira como citei
anteriormente, diferentemente da base de Bolsonaro, que vem demonstrando não
aceitar de forma alguma um possível afastamento do Presidente do cargo.
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