A Aids surgiu no Centro Oeste da
África no início dos anos 80 e logo se espalhou pelo mundo matando mais de 50
milhões de pessoas, entre elas ícones nacionais e mundiais, tais como Cazuza e
Fred Mercury.
Apesar do cuidado e determinação
de todos os agentes de saúde e cientistas do Brasil e do mundo, só no ano de
2020 tivemos até agora 634 mil óbitos por causa do HIV, o dobro do número de
óbitos do COVID-19 (315 mil).
Hoje em dia temos 41 milhões de
pessoas infectadas com o vírus da Aids no mundo, número quase 10 vezes superior
aos infectados pelo Coronavírus (4,7 milhões de pessoas) e, enquanto não temos
a cura definitiva da Aids, já tivemos 1,9 milhões de pessoas recuperadas do
COVID-19.
O Brasil se tornou referência no
tratamento da Aids reduzindo a velocidade de disseminação do vírus HIV através
da distribuição gratuita de medicamentos e de preservativos e adotando
campanhas educativas permanentes.
Enquanto qualquer brasileiro pode
ir a uma unidade de saúde pública e realizar gratuitamente um exame para saber
se tem ou não o vírus HIV, exames de COVID-19 são comercializados por quase R$
500!
O que podemos notar é que mesmo
diante de toda essa mortalidade e gravidade da Aids em comparação com o
COVID-19, em quase 40 anos de combate a essa doença, os governos não obrigaram as
pessoas a viverem de acordo com as suas determinações, não invadiram a
individualidade das pessoas, empresas não quebraram e não tivemos um oceano de
dinheiro público sendo desviado pela classe política.
O desrespeito das autoridades em
relação a população, seja no seu direito constitucional de ir e vir, seja no
seu direito de liberdade de escolha em ser tratado pelo medicamento que algum médico
entenda como eficaz, faz com que a população a cada dia que passa, desconfie
ainda mais das reais intenções das autoridades no tratamento dessa questão.
A politização da doença na
Organização Mundial de Saúde, na mídia do Brasil e do mundo e a insistência em não
substituir as medidas restritivas severas pelo fortalecimento de medidas
educativas, faz com que a solução do problema fique cada vez mais longe e muito
mais lucrativo para alguns.
Por causa da pobreza de espírito
de muitos governantes, o mundo certamente empobrecerá por causa das medidas
adotadas e teremos mais mortes.
Ao final de todo esse drama tenho
certeza que todos perceberão que mais letal do que o Coronavírus e do que o
vírus HIV, é o vírus do egoísmo, que coloca projetos de poder e dinheiro acima
da vida das pessoas.
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