Jair Bolsonaro foi eleito em
outubro de 2018 e desde esse momento, seus opositores, a grande mídia e boa
parte do meio político não aceitaram o resultado das urnas.
Bolsonaro não fez nenhum tipo de
aceno para essas camadas da sociedade e a intransigência em aceitar a
legitimidade de seu governo vem crescendo a cada dia.
A todo momento a grande mídia,
com o aval de boa parte dos políticos brasileiros, testa nomes para avaliar sua
aceitação junto aos eleitores.
Estranhamente pesquisas eleitorais
são realizadas desde o 1º ano do mandato de Bolsonaro e até nomes como o do
apresentador Luciano Huck foi testado e nenhum deles foi capaz de animar a
opinião pública.
Temos que deixar claro que mais
ou menos um 1/3 dos eleitores brasileiros não votaria de jeito nenhum em Bolsonaro,
seja por critério ideológico ou por não gostar dele como pessoa. Outro 1/3 hoje
prefere Jair Bolsonaro, seja por ideologia ou por não ver outro candidato com as
características e qualidade que fizeram dele Presidente da República. O 1/3
restante, que não votaria nem rejeitaria Bolsonaro está à espera do candidato
ideal que se encaixe aos seus desejos e que tenha capacidade de rivalizar com o
presidente que continua muito favorito para as eleições de 2022.
Com a prisão de Lula e o seu fim
como político, a esquerda não possui um líder capaz de aglutinar todos os seus
eleitores ideológicos e mais do que isso, a imagem dos partidos desse espectro
político vem muito manchada, seja pela corrupção, omissão ou co-particição em
todos os desvios ocorridos de 2002 a 2014, o que tornaria ainda mais difícil a
conquista dos votos dos eleitores mais ao centro.
Do outro lado temos um grupo cada
vez mais unido em torno de Bolsonaro, mas que talvez hoje não juntaria
novamente os cerca de 58 milhões de votos obtidos em 2018. Esse potencial poderá
ainda ter uma redução, devido aos problemas econômicos que o país certamente
passará nos próximos anos.
Os últimos a serem testados, com
o perfil mais ao centro, e que ainda tem grande apoio da grande mídia são os
Governadores que se tornaram expoentes durante a epidemia de Coronavírus.
Ocorre que o reflexo econômico será jogado na conta de alguém, pós epidemia, e
os Governadores serão culpabilizados por isso, talvez por terem exagerado na
dose das decisões sobre isolamento social e fechamento de empresas.
Os eleitores em sua maioria
buscam por alguém que se distancie da esquerda e do centro que também sofre com
a imagem de “velha política”, o tal establishment, e desejam alguém que
tenha um discurso incisivo como o de Bolsonaro, passando confiança ao
eleitor, mas que de repente, tenha vontade e capacidade de iniciar um processo
de união da nação.
Na minha opinião, dois nomes
ainda não testados em pesquisas, mas que tem muitas virtudes pessoais e
políticas, tais como ótima oratória, vida limpa, passado ilibado, capacidade
intelectual e ótima formação acadêmica são o do Deputado Federal pelo RS,
Marcel Van Hatten e o da Deputada Estadual de SP, que obteve a maior votação
para esse cargo, Janaina Paschoal.
Van Hatten está em um partido que
parece ter dono e dificilmente conseguiria colocar seu nome para presidente,
apesar de todas as suas qualidades, por outro lado, com a saída de Bolsonaro do
PSL e parte dos políticos bolsonaristas do PSL, Janaina se torna a mais
capacitada para entrar em uma disputa nacional.
Não conheço pessoalmente esses dois políticos, muito menos suas intenções para o futuro, mas com planejamento e organização, seriam os nomes mais competitivos para 2022.
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