Historicamente, existe uma linha
de tendência em forma da letra “U” na avaliação de governos executivos de 1º
mandato.
O primeiro ano, é de muita
esperança por melhoras e também de resignação pela dificuldade do novo governo entregar
resultados, e por isso costumam ter aprovação média mais favorável. No segundo
e no terceiro ano, a aprovação dos governos iniciam uma tendência de queda, se
os resultados, principalmente econômicos não se concretizam e, no quarto ano,
um novo crescimento, com programas e comunicação que miram, principalmente, a
reeleição.
Conforme a pesquisa CNT/MDA
realizada entre os dias 15 e 18 de janeiro de 2020 e divulgada na semana
passada, mostram um crescimento de 5 pontos percentuais da aprovação do Governo
Jair Bolsonaro e redução de 8,5 pontos percentuais em sua desaprovação.
Esse é um dado que contraria o padrão
histórico explicado anteriormente e, por isso, se faz necessário se aprofundar
no estudo para tentar entender o que poderia ter gerado esse resultado positivo.
Notamos que o combate a corrupção
e a economia são destacados como os dois principais temas com bom desempenho no
primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro.
Estranhamente, nessa mesma
semana, a Organização Não-Governamental Transparência Internacional, divulgou
estudo piorando a nota brasileira em relação a percepção da corrupção no Brasil,
ou seja, os dados da ONG são contrários ao sentimento positivo do povo
brasileiro expressado na pesquisa MDA.
Outro ponto que gera algum tipo
de discussão entre o real e a expectativa é com relação ao tema Segurança, pois
após obter mais de 20% de redução no número de homicídios, a Segurança continua
entre as maiores preocupações dos brasileiros, o que aponta a necessidade de
mais resultados por parte do Governo Federal, além da redução dos índices
nacionais.
O conjunto de resultados positivos
apontados nesse estudo, acabam por refletir nos estudos eleitorais
extemporâneos e desnecessários realizados nessa pesquisa.
Em um quadro onde todos os atores
citados nesse estudo espontâneo são muito conhecidos dos eleitores brasileiros,
a liderança de Bolsonaro que vive em constante ataque da imprensa e da oposição
é um dado, sem dúvida, invejável.
Lula,
seu grande opositor, fica muito abaixo do atual Presidente que ainda não
conseguiu capitalizar os resultados econômicos e seus opositores rezando por
tropeço maior.
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