Fake News são notícias falsas
veiculadas em qualquer meio de mensagem, sejam as redes sociais, aplicativos de
mensagens ou na imprensa em geral.
Desinformação é uma notícia falsa
ou opinião de um personagem respeitado divulgada em uma instituição tradicional
da mídia (TV, rádio, jornal).
Em resumo, as duas formas de
mentir existem, mas a desinformação é muito mais poderosa do que as fake News,
por que por trás dela, tem pessoas ou instituições respeitáveis da sociedade.
O ex-chefe de espionagem do
regime comunista da Romênia, ligado a KGB, Ion Mihai Pacepa, revelou as
estratégias usadas para atacar a liberdade, a religião e promover o terrorismo
em seu livro Desinformação, leitura obrigatória para se entender como a grande
mídia, junto com a linha ideológica escolhida, podem impactar uma sociedade.
O Presidente do TSE, Luís Roberto
Barroso, em evento no dia 18 de setembro, restrito a jornalistas, pediu amplo
apoio da imprensa profissional e de qualidade, ou seja, à grande mídia, ao
combate a desinformação e a checagem de fatos divulgados no compromisso da
verdade no período eleitoral.
É importante ressaltar que em
épocas de eleição as fakes News são corriqueiras, pois são armas de guerrilhas
eleitorais usadas para tentar sensibilizar o eleitor através da desconstrução
da imagem do oponente.
A quantidade de fake News é quase
que diária e parte de todos os lados, porém, a sua eficiência é muito limitada,
pois a vitória em uma eleição tem muitas variáveis, tais como: a avaliação de
governo, as propostas condizentes com as principais demandas dos eleitores, o
perfil do eleitor, o grau de conhecimento do candidato, a imagem do candidato,
a relação da imagem do candidato com o perfil ideal do cargo para o eleitor, o
potencial de votos e crescimento dos candidatos e, principalmente, a capacidade
de obtenção de informações através de pesquisas de opinião para criar um planejamento
correto para atingir o seu maior potencial.
Como podemos ver, de nada
adiantará propagar uma mentira, através de redes sociais, se em outras
ilimitadas características o candidato tem desvantagem.
As redes sociais vieram apenas
para ser mais uma forma de se comunicar com o eleitor. Porém, ela carrega
contra si, muitas restrições, pois algumas pessoas não têm redes sociais e outras
não apreciam mensagens políticas nessas redes e, a mais importante delas, é que
as redes sociais têm baixo grau de credibilidade e confiabilidade.
Por outro lado, a desinformação é
muito mais poderosa do que as fake News, pois se uma TV, rádio ou jornal
tradicional emitir uma notícia ou uma opinião de alguma personalidade
importante, ela poderá ter sim, muito impacto nas eleições.
Barroso é uma dessas personagens.
Ele faz parte da “elite intelectual” brasileira e sua opinião propagada na
mídia tradicional, será certamente, uma informação ou uma desinformação.
A tentativa de limitar as redes sociais,
através da criação do Ministério da Verdade brasileiro, surgiu após o
crescimento do movimento conservador no Brasil e no mundo.
Essa elite brasileira e mundial
têm a certeza de que não existe um movimento coordenado e financiado de conservadores.
O que existe são pessoas normais que começaram a emitir sua opinião, muitas
vezes revoltadas contra o estamento burocrático e a desmentirem a grande mídia,
que jamais havia sido afrontada.
Isso fica claro nas próprias
palavras de Barroso: “Às vezes a gente ganha, as vezes a gente perde, portanto,
não é o conservadorismo o problema, por mais que incomode a muitos de nós”.
Barroso está incomodado com as
redes sociais porque o print é eterno, porque hoje a população não perdoa desvios
de conduta das personalidades brasileiras, tais como ele.
Barroso, que defendeu o
terrorista italiano Cesare Batistti, disse: “Nós que defendemos a democracia,
contamos mais do que nunca com o trabalho da imprensa de qualidade”.
Para Barroso, Battisti é
democrata e o povo que emite opinião revoltada com os desmandos do estamento
burocrático e da classe política em geral, são fascistas!
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