Desde o início da República e
principalmente a partir da promulgação da Constituição de 1988, o Brasil vem
sendo forjado para ser um país com social-democrata.
Esse ciclo histórico e vicioso
criou e vem educando a população a se portar de forma acomodada, a ponto de
aceitar pagar altos impostos para o governo em troca de péssimos serviços,
enquanto o estamento burocrático e os políticos, aqueles que teoricamente
deveriam administrar de forma eficiente os recursos, vivem com incontáveis
privilégios.
O país chegou ao chamado limite
contributivo, ou seja, a população não tem mais capacidade financeiramente para
pagar pelos impostos e o Estado, por outro lado, tenta manter suas benesses.
Por causa dessa realidade, há
muito tempo temos a necessidade de um sopro liberal, com a redução do tamanho
do Estado, da sua interferência na vida das pessoas e assim, trabalhar com mais
eficiência, apenas onde ele, o Estado, é imprescindível.
O Movimentando Brasil Livre, o MBL,
surgiu em um momento em que todos pediam por isso e unido com outros tantos
movimentos e a participação voluntária de muitas pessoas que acreditaram em sua
lisura, capitanearam as manifestações pelo impeachment da ex-presidente Dilma
Rousseff.
Toda essa representatividade
resultou em reconhecimento político, elegendo alguns de seus protagonistas para
cargos importantes, o que trazia maior esperança pela busca do objeto fim: mais
liberdade econômica e individual para os brasileiros.
A ambição, a soberba e a
desonestidade intelectual típicas de alguns movimentos sociais e alguns políticos
transformaram o MBL em apenas mais um grupo que segue para um fim trágico.
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