Após o assassinato de George
Floyd, um senhor negro dos EUA, pelo policial branco Derek Chauvin, uma onda de
protestos violentos se iniciou naquele país. Uma parte dos manifestantes realmente
se importavam pelas vidas dos negros, mesmo as estatísticas daquele país provando
que a violência de negros contra negros ser muito maior do que a violência de
brancos contra negros. Outra boa parte dos manifestantes, apesar de também
afirmarem se importar com a vida dos negros dos EUA, não se importaram em
roubar e depredar carros, casas e lojas de outros negros, muito menos em
assassinar David Dorn, um policial aposentado negro de 77 anos, que tentava
impedir mais um assalto. Enfim, a vida dos negros importa, mas nem tanto...
Essas manifestações, com ares de
revolução, se espalharam por todo mundo com o hasteamento da bandeira do
Antifascismo.
Toda revolução precisa de soldados
e dinheiro e esses movimentos revolucionários têm semelhanças históricas.
Alguns poucos engravatados com interesses políticos e financeiros sempre usam
jovens socialmente vulneráveis e sem nenhum tipo de conhecimento histórico.
Os tais Antifas usam camisetas
pretas, o mesmo traje usado pelos defensores de Benito Mussolini, o maior
fascista da história e a sua ideologia está atrelada ao regime comunista,
movimento que matou mais de 100 milhões de pessoas na história mundial e ainda
mata em alguns países, tais como a China.
A falta de conhecimento histórico
dos tais revolucionários é tão grande a ponto de vandalizar a estátua de
Winston Churchill, que deu sangue, suor e lágrimas, para acabar com os regimes
fascista e nazista na década de 40, proporcionando assim, liberdade para que os
jovens de hoje, sem cultura e sem literatura, possam colocar suas angústias pra
fora em plena praça pública.
Como era de se esperar, todo esse
quadro revolucionário chegou ao Brasil e o corpo de Floyd acabou servindo como
palanque para que a esquerda voltasse às ruas se apropriando da bandeira
racista, se unindo com movimentos antifascitas e torcidas uniformizadas para
lutar contra um tal “Novo Fascismo Brasileiro”.
Esse tal “Novo Fascismo
Brasileiro” parece realmente ameaçar a democracia brasileira, sendo capaz até
de unir políticos que se intitulam conservadores e liberais tais como Kim Kataguiri
e Joyce Hasselmann com políticos de esquerda, tais como Tábata Amaral e Marcelo
Freixo, todos com o mesmo objetivo: fazer oposição a ameaça fascista do atual
governo.
Mais do que ameaçar a democracia,
o tal “Novo Fascismo Brasileiro” parece ameaçar a vida dos brasileiros!
De acordo com as palavras do STF,
Celso de Mello, o governo de Jair Bolsonaro tem muitas semelhanças com o
governo da Alemanha Nazista de Hitler e como todo governo autoritário é
genocida, parece que Gilmar Mendes, outro Ministro do STF, também está preocupado
com o tal “Novo Fascismo Brasileiro”, ameaçando enquadrar o Presidente da
República por genocídio, devido a mudança na exposição dos dados do COVID-19.
Nas universidades o tema do “Novo
Fascismo Brasileiro” vem sendo tema de discussões e seminários e todas essas manifestações
têm comprovação e amplificação da grande imprensa brasileira, dando assim, cada
vez mais credibilidade a esse novo conceito.
Tudo isso coloca o povo
brasileiro diante de um dilema: Seria Jair Bolsonaro, o Presidente da República
mais criminoso da história brasileira, que busca de todas as formas acabar com
a imprensa livre, que pretende matar pessoas de forma indiscriminada, levar o
país para o caos sanitário e econômico, destruir a democracia e implantar uma
ditadura no Brasil?
Pelo prisma dos velhos e novos
opositores, sim! Pelos Antifas e o STF, também! Porém, para cerca de 30% que
aprovam o governo (de acordo com as pesquisas mais atualizadas), não!
Não podemos esperar o julgamento perfeito
da história, pois ela é e sempre será escrita por historiadores, que mesmo
sendo honestos, têm suas crenças e ideologias.
Existem historiadores que elogiam
o grande crescimento econômico brasileiro durante o Regime Militar, sem citar,
porém, as mais de 700 empresas públicas criadas (uma delas de calcinhas!), resultando
no inchaço da máquina pública, sem contar o abandono das universidades à mercê
da ideologização dos jovens.
Outros historiadores dirão que
José Sarney era muito intelectualizado e merecedor da cadeira ocupada na ABL
(Associação Brasileira de Letras). Outros dirão que Collor de Mello roubou
apenas um Fiat Elba! Outros escreverão que FHC não comprou o Congresso para
aprovar a Emenda Constitucional da reeleição e ainda o chamarão de maior
democrata nacional, mesmo tendo aberto a Embaixada da Coréia do Norte, ditadura
genocida, no Brasil! Outros tentarão te convencer que Lula é um injustiçado, apesar
de ter apelado e perdido em todas as instâncias e já somar quase 30 anos de cadeia.
Haverá também aqueles que afirmarão que Dilma Rousseff, apesar de ter
dificuldades intelectuais extremas, era uma grande gestora.
Enfim, em alguns anos teremos
narrativas a favor e contra o período de Bolsonaro no Governo, o que é natural
e honesto, mas querer comparar o Brasil de 2020 com a Itália e a Alemanha dos
anos 30 é um exagero sem limites.
Lembrando, o fascista pode ser de direita ou de esquerda, tanto faz, são autoritários, pregam e matam para terem unificado o discurso que os satisfaçam. Não recomendamos para os dias atuais, o fascismo e nem a ditadura aos moldes da Venezuela de Maduro. Muito menos para o nosso querido Brasil.
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