Nos últimos diagnósticos realizados
pelo Instituto IBESPE, venho notando um aumento considerável do grau de conhecimento
e simpatia ao Partido Novo.
Em um oceano de padronização de
estatutos, forma de agir, posturas e ideologias, o Partido Novo trouxe grandes
novidades que aos poucos começam a ser percebidas pelo eleitor médio.
Seu nome, logotipo, cor, forma de
admissão, convergência e coerência de ideias e a clareza de ideologias de seus
membros e parlamentares, tudo traz novidades. Seu maior diferencial, porém, é
não fazer uso do Fundo Partidário, uma montanha de dinheiro tirada sem anuência
da população através de impostos e repassados aos partidos sem a concordância
de ideologia com os eleitores.
O Novo realiza várias atividades para
buscar recursos para a manutenção do partido. Palestras, jantares, cursos e
outras ideias que se unem a cobrança de uma mensalidade de seus filiados no
valor de R$ 29,80. Mais do que isso, o Novo é o único partido que na página
inicial de seu site solicita doações.
Essa prática de pedir doações a
filiados e simpatizantes é muito comum na maior democracia do mundo, os Estados
Unidos da América, seja através de site, aplicativos, e-mails ou
correspondência. Tudo é feito para sustentar os partidos antes, durante e
depois do processo eleitoral sem o apoio estatal.
Com o aumento da onda liberal, o
Partido que nasceu de um movimento pensante e insatisfeito com os rumos e o tamanho
do Estado vem crescendo em sentido contrário da pirâmide, saindo do topo e
chegando aos poucos até a sua base e assim sair muito mais forte nessas
próximas eleições.
Se em 2016 o Partido Novo elegeu
apenas 4 vereadores em 4 capitais (São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e
Belo Horizonte) e nenhum Prefeito, agora com muito mais corpo e candidatos em
quase todas as cidades do Brasil, o Novo poderá surpreender.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, a
possibilidade de ter um candidato a Prefeito, o ex-secretário de Assistência
Social, Filipe Sabará, pode mexer no tabuleiro das eleições.
Jovem e com trabalhos muito interesses
e de resultados comprovados, Sabará poderá nas eleições de 2020, ser a aposta
certa para uma cidade que precisa de novos ares.
Porém, para entrar de forma
competitiva em 2022, o Partido Novo precisa repensar suas estratégias. A
precariedade de diretórios nas regiões Norte e Nordeste do país é um grande
problema, pois política é ocupação de espaços.
Outro desafio será a avaliação minuciosa
do potencial de votos de João Amoêdo para presidente da República. Ele sai na
frente pelo recall obtido em 2018, porém sua imagem pode ainda não se encaixar
corretamente com os desejos da maioria dos eleitores.
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