segunda-feira, 17 de junho de 2019

Entre greves e manifestações

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O direito à greve está assegurado no artigo 9º na Constituição.
Nesse mesmo artigo no tema Proibições há um parágrafo que explicita: “A manifestação e atos de persuasão utilizados pelos grevistas NÃO poderão impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa”. 
Notamos, porém, que esse parágrafo não é respeitado pelos grevistas. Muito pelo contrário!
Em vários meios de comunicação podemos ver pessoas desesperadas para chegar ao seu local de trabalho e sendo impedidas por grevistas e organizadores.
A cena de um homem sendo arrastado pelo chão por sindicalistas dentro da estação do Metrô na cidade de São Paulo mostra o total desrespeito dessas pessoas pelo senso comum.
Os movimentos grevistas deixam cada vez mais clara a intenção de defender pautas ideológicas, ao invés dos interesses dos trabalhadores em geral.
Afinal, quais são os interesses dos trabalhadores comuns?
Trabalhar e receber seu salário!
Excetuando os funcionários públicos que gozam de estabilidade no emprego, a grande maioria dos brasileiros sabe que seu “contrato de trabalho” se resume a trabalhar e receber seu salário.
Estão cientes que seu emprego e salário são diretamente proporcionais à sua importância dentro da empresa.
Em mundo cada vez mais global, com a implementação da tecnologia, a consequente redução dos postos e a maior conscientização dos empresários da necessidade de respeitar seus colaboradores, o direito à greve permanecerá na Constituição, mas a tendência de redução da adesão ao movimento é certa!
Da mesma forma, as manifestações no Brasil vêm perdendo adesão e sentido.
O número excessivo e a dispersão das pautas são inversamente proporcionais à sua adesão e resultado.
Cada vez mais esvaziadas, as manifestações realizadas por partidos de esquerda expõem sua fraqueza momentânea.
Isso não é bom para a democracia, pois esse sistema só é equilibrado se houver mais de uma força.
Se querem voltar a ter representatividade, esses movimentos devem primeiramente entender quais pautas os trabalhadores em geral defendem para assim, ser a voz de todos eles.
Ganhar a simpatia da população em geral é essencial para esses movimentos e um dos passos também seria deixar de travar a cidade em dias de semana.
Quem quer trabalhar, realizar exames ou tratamento médico, entre tantas outras obrigações do dia a dia, agradece.

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