O
direito à greve está assegurado no artigo 9º na Constituição.
Nesse
mesmo artigo no tema Proibições há um parágrafo que explicita: “A manifestação e atos de persuasão
utilizados pelos grevistas NÃO poderão impedir o acesso ao trabalho nem causar
ameaça ou dano à propriedade ou pessoa”.
Notamos, porém, que esse
parágrafo não é respeitado pelos grevistas. Muito pelo contrário!
Em vários meios de
comunicação podemos ver pessoas desesperadas para chegar ao seu local de
trabalho e sendo impedidas por grevistas e organizadores.
A cena de um homem sendo arrastado
pelo chão por sindicalistas dentro da estação do Metrô na cidade de São Paulo
mostra o total desrespeito dessas pessoas pelo senso comum.
Os movimentos grevistas
deixam cada vez mais clara a intenção de defender pautas ideológicas, ao invés dos
interesses dos trabalhadores em geral.
Afinal, quais são os
interesses dos trabalhadores comuns?
Trabalhar e receber seu
salário!
Excetuando os funcionários
públicos que gozam de estabilidade no emprego, a grande maioria dos brasileiros
sabe que seu “contrato de trabalho” se resume a trabalhar e receber seu
salário.
Estão cientes que seu
emprego e salário são diretamente proporcionais à sua importância dentro da
empresa.
Em mundo cada vez mais
global, com a implementação da tecnologia, a consequente redução dos postos e a
maior conscientização dos empresários da necessidade de respeitar seus colaboradores,
o direito à greve permanecerá na Constituição, mas a tendência de redução da
adesão ao movimento é certa!
Da mesma forma, as
manifestações no Brasil vêm perdendo adesão e sentido.
O número excessivo e a
dispersão das pautas são inversamente proporcionais à sua adesão e resultado.
Cada vez mais esvaziadas, as
manifestações realizadas por partidos de esquerda expõem sua fraqueza
momentânea.
Isso não é bom para a
democracia, pois esse sistema só é equilibrado se houver mais de uma força.
Se querem voltar a ter
representatividade, esses movimentos devem primeiramente entender quais pautas
os trabalhadores em geral defendem para assim, ser a voz de todos eles.
Ganhar a simpatia da
população em geral é essencial para esses movimentos e um dos passos também
seria deixar de travar a cidade em dias de semana.
Quem quer trabalhar,
realizar exames ou tratamento médico, entre tantas outras obrigações do dia a
dia, agradece.
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