segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Desmatamento Real e Político da Amazônia

Resultado de imagem para desmatamento na amazonia

Nas últimas semanas a discussão sobre o desmatamento da Amazônia vem tomando conta da pauta de políticos de todos os espectros e ideologias.
As notícias na imprensa nacional e internacional e os recados de políticos e celebridades de todo o mundo indicam que a situação é catastrófica e que o Governo Jair Bolsonaro é irresponsável e incapaz de administrar o chamado “pulmão do mundo”.
Porém, para acusarmos o atual Governo precisamos de números oficiais e para isso, tomei o cuidado de buscar informações no INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais:
Nos 96 meses que Fernando Henrique Cardoso governou o país foram desmatados 153 mil km², ou seja, uma média de 1,6 km² por mês. No governo Lula foram desmatados em média 1,3 km² por mês. Dilma Rousseff governou o país por 68 meses e nesse período foram desmatados em média 0,5 km² por mês.
Apesar do aumento de 80% de queimadas em 2019, nos 8 meses do Governo de Jair Bolsonaro foram desmatados 2,9 km², ou seja, média de 0,36 km² por mês. Até o final do ano, certamente haverá aumento, mas, conforme previsões matemáticas, ficará próximo aos números de Dilma.
Notamos, portanto, que a cada governo, o Brasil vem reduzindo o desmatamento da Amazônia, porém a cada ano que passa temos mais área desmatada e é aí que mora o maior desafio!
Precisamos prestar atenção, pois a bandeira do meio ambiente é defendida de forma profissional por grupos políticos e ONGs que recebem fortunas de fundações e empresas com interesses desonestos. Quando se envolve dinheiro, ninguém é santo!
Patrick Moore, um dos fundadores do Greenpeace, se afastou da ONG e denunciou:
“O medo (do aquecimento global) tem sido usado ao longo da história para ganhar o controle das mentes e das carteiras das pessoas”. Resumindo: a defesa do meio ambiente virou política e negócio!
Eu fico “emocionado” quando vejo Macron, Merckel e o mundo dando aulas de preservação ambiental! Marcando reunião do G7 no Balneário de Biarritz para discutir a Amazônia. Que exemplos esses países têm para dar ao Brasil e ao nosso povo?
43% do território da União Europeia é coberto por florestas nativas ou replantadas, na Alemanha 33%, na França 29% e no Brasil 58%.
Quando Macron fala em “pulmão do mundo” demonstra total desconhecimento de que o verdadeiro “pulmão” são os oceanos, esse sim maltratado pelo acúmulo de lixo e esgotamento sanitário. No Brasil estamos acabando com nossos mares com a falta de esgotamento sanitário para mais da metade da população!
Precisa ficar muito claro para o mundo, para os políticos, imprensa e população que não gosta de Jair Bolsonaro que a defesa do Meio Ambiente não tem lado, não tem bandeira, não tem ideologia. Todos sabemos que precisamos de árvores para ajudar a oxigenar o mundo, todos sabemos que precisamos de água potável para sobreviver.
Por outro lado, novamente faltou capacidade estratégica do Presidente Jair Bolsonaro que insiste na tática da força à tática do diálogo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário