segunda-feira, 24 de junho de 2019

A fritura de Sergio Moro

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Em 2015 escrevi um texto que intitulei como O Pêndulo Social.
Nele explicava de forma didática que os governos que sucederam a Constituição de 88, em nome da tal justiça social, foram aumentando o seu tamanho, a sua influência na vida das famílias e das pessoas e consequentemente os impostos.
As manifestações de junho de 2013 deixavam claro que a forma abrupta que esses governos elevaram o pêndulo social para o lado esquerdo do espectro político faria com ele voltasse de forma tão violenta que não haveria nenhum personagem político capaz de segurá-lo no centro.
Naquele momento, notávamos o desejo dos eleitores por um personagem que ainda se construía, no caso, Jair Bolsonaro.
Hoje o que percebo é que após eleger Bolsonaro com sua agenda conservadora nos costumes e liberal na economia (sem muita convicção), a população começa a farejar outros atores políticos que tenham as virtudes desejadas para um Presidente, tais como: ter foco no principal problema do país, a segurança pública, não estar envolvido em corrupção, ser liberal na economia e ser conservador nos costumes, porém de forma menos combativa, que busque apaziguar a sociedade.
Faço essa introdução, pois sei que os políticos não fazem política com os olhos no retrovisor. Eles miram sempre muito a frente e perceberam que a peça que se encaixa perfeitamente no quebra-cabeça da cabeça do eleitor é Sergio Moro.
Políticos de esquerda tentam fritá-lo por motivos ideológicos, porém, o tal Centrão e também políticos da direita, já se incomodam com a predominância natural de Sergio Moro.
Por isso, o processo de fritura não se deve ao fato dele ter sido o ator principal da tal criminalização da política, mas sim por ser desde já o principal candidato as eleições de 2022.
Se a reeleição for mantida e Jair Bolsonaro tiver um governo com aprovação acima de 40% no início de 2022, ele concorrerá à reeleição. Porém se houver algum tipo de obstáculo no caminho, Sergio Moro estará a postos.


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