O
Partido dos Trabalhadores foi fundado em 1980 com a promessa de representar a
classe trabalhadora do país e em pouco tempo ganhou a simpatia de jornalistas,
artistas, acadêmicos, funcionalismo público e boa parte da população menos
favorecida.
Com
promessas de igualdade e principalmente de combate a corrupção, em seus
primeiros 20 anos, começou a conquistar cadeiras nos poderes legislativos
municipais, estaduais, federal, prefeituras de cidades cada vez mais relevantes,
governos de estado, restando apenas a Presidência da República.
Sempre
com discurso muito forte e postura pouco convidativa, seu maior expoente, Luiz
Inácio Lula da Silva tentou por três vezes vencer as eleições nacionais, até
que em 2002, orientado por uma equipe de marketing muito competente, mudou a sua
aparência, reduziu a estridência de suas declarações e adequou as suas
propostas aos anseios do perfil majoritário da população brasileira.
Precisando
ainda conquistar os grandes financiadores e fiadores do país, o mercado financeiro,
em nome desse “novo Lula”, Antônio Palocci, confeccionou a Carta ao Povo
Brasileiro, onde o PT e seu futuro presidente, se comprometiam a não tomar
decisões que contrariassem as diretrizes que colocaram a economia brasileira nos
trilhos.
A
despeito dos erros processuais e inconstitucionalidades cometidas pela Operação
Lava-Jato, boa parte da cúpula do Partido dos Trabalhadores, bem como o seu
maior líder, foram condenados em diversas instâncias e presos por corrupção, porém,
a partir de uma decisão sem precedentes do Ministro Luiz Edson Fachin, voltaram
ao jogo político, mas, dessa vez, diferente de 20 anos atrás, parece que Lula e
seu partido estão dando mais ouvidos para sua consciência, sua ideologia e
história do que aos seus profissionais de marketing.
A
ex-presidente Dilma Rousseff, os ex-ministros José Genoíno, José Dirceu e sobretudo,
o ex-presidente Lula, vêm deixando muito bem claro de que, ganhando as próximas
eleições, a intenção será a de finalizar o projeto socialista começado de forma
sutil em 1988 e encaminhado de forma muito mais forte a partir de 2002.
Lula
e o PT estão sendo muito honestos com todo o Brasil e os eleitores que não
desejam esse modelo de país terão a oportunidade de demonstrar a sua insatisfação
nas urnas. Por outro lado, àqueles que desejam ajudar a finalizar o projeto
socialista iniciado há 30 anos no Brasil, conheçam um pouco da história do
jornalista cubano Miguel Ángel de Quevedo.
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