Se na década de 80 o funcionalismo público representava 3,7%
da população brasileira, atualmente esse número chega a aproximadamente 6,0%!
Quando analisamos por entes federativos notamos, que nesse mesmo
período, o aumento de servidores do Governo Federal foi de 28%, dos Estados 50%
e nos municípios, quase 280%!
No quesito aposentados e pensionistas, de acordo com os
dados oficiais, temos hoje cerca de 31 milhões de pessoas recebendo seus
benefícios previdenciários. O Brasil, conhecido por estar entre os países onde
as pessoas se aposentam mais prematuramente, assiste exemplos de pessoas que
têm mais tempo recebendo benefício do que de trabalho contribuindo para o
sistema previdenciário.
Em se tratando de benefícios, o que dizer do Bolsa Família?
Os dados oficiais apontam para 67 milhões de beneficiários!
Em resumo, os números mostram a influência do Estado sobre
os brasileiros chegando a absurdos 52,4% da população! Vejamos:
- 12 milhões de servidores públicos (5,7% dos brasileiros)
- 31 milhões de aposentados e pensionistas (14,8% dos
brasileiros)
- 67 milhões de beneficiários do Bolsa Família (31,9% dos
brasileiros)
Se somarmos a esse grupo majoritário os 54 milhões de jovens
abaixo de 18 anos chegamos a 164 milhões de pessoas ou 78,1% dos brasileiros!
A triste conclusão é que hoje, 46 milhões de brasileiros (21,9%
da população) busca de alguma forma produzir para que toda essa máquina não
pare e é quem mais sofre com as medidas governamentais restritivas durante a
pandemia, pagando com o emprego, redução de salário, fechamento de empresas,
queda de faturamento, etc.
Ficam aqui alguns questionamentos:
Qual é a contribuição dos 78,1% da população durante esse
período?
Houve redução de salário do funcionalismo? Desconto nas
aposentadorias? Redução do valor do Bolsa Família?
São questões importantes a serem pensadas quando se for
levantar alguma crítica ou punição contra um simples sorveteiro de 35 anos, pai
de família, impedido de tentar ganhar o seu sustento na rua.
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